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Pra começo de conversa: filiações partidárias


O prazo para que os partidos comuniquem seus novos filiados à Justiça Eleitoral terminou na sexta-feira 13. Em Brasília, na bancada do Estado do Rio, pelo menos 14 deputados federais aproveitaram a chamada “janela” e mudaram de legenda. Dono da maior bancada entre os 46 deputados federais eleitos pelo Rio em 2014, originalmente com oito, o MDB tem hoje apenas três parlamentares na Câmara. Cinco emedebistas aproveitaram para deixar a sigla e tentar a reeleição por outras legendas.

Na Região Sul Fluminense, Alexandre Serfiotis, médico de Porto Real, deixou o MDB e, segundo o portal da Câmara dos Deputados, está filiado ao PSD.

E a janela partidária deu uma bela mexida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio: 22 dos 70 deputados estaduais, ou seja, mais de 30%, trocaram de partido.

Alguns partidos perderam quase todos os deputados, como o PSD de Índio da Costa, que viu sua bancada diminuir de 8 para 2 deputados. O mesmo ocorreu com o PR, de Anthony Garotinho, que caiu de 9 para 4.

O PT, graças a queda de popularidade de Dilma Rousseff, viu sua bancada também diminuir em 50%. De 6 deputados estaduais, agora só tem 3. Por outro lado, o Democratas, que não elegeu ninguém em 2014, ganhou 4 deputados para sua bancada. O mesmo número foi para o PDT.

O pleito de 2018 será totalmente diferente. O combate à corrupção no meio político desencadeado pela Operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-presidente Lula, muda o comportamento do eleitor. Uma eleição totalmente aberta: é assim que os pré-candidatos, em sua maioria, enxergam a disputa este ano pela Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os últimos acontecimentos políticos afetam significativamente aqueles que têm mandato. Paira no ar a expectativa de que o eleitor está em busca de novos ares, novos nomes, novos rumos para a política brasileira.


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