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Gilberto Gil e Sandra de Sá fazem show gratuitos na região nesse fim de semana


“Um museu de grandes novidades”. É assim, como nos versos de O Tempo Não Para, de Cazuza, que se abrirão as portas do novo espaço cultural de Vassouras, no Rio de Janeiro. A antiga Casa de Cultura da cidade, recebe, a partir de agora, o nome do cantor, compositor e poeta brasileiro, e passa a sediar o Centro Cultural Cazuza, após o edifício ser totalmente restaurado, em uma parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Sociedade Viva Cazuza e a Prefeitura Municipal de Vassouras.

A celebração da inauguração do espaço acontece nos dias 11 e 12 de maio, marcando o ano em que Cazuza faria 60 anos e também os 60 anos do tombamento do Conjunto Paisagístico e Urbanístico de Vassouras. Para a solenidade de entrega, estarão presentes a presidente do Iphan, Kátia Bogéa; o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Robson de Almeida; a superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Mônica da Costa; a presidente da Sociedade Viva Cazuza, Lucinha Araújo; o prefeito Severino Dias, e outras autoridades locais.

Uma cerimônia fechada para convidados acontece nesta sexta-feira (11) e, em seguida, a partir das 20h30, show aberto para o público com a cantora Sandra de Sá – a rainha do soul music brasileiro.

No sábado, a praça Barão do Campo Belo recebe às 18h o Bloco Exagerado, que agita o carnaval carioca com grandes hits de Cazuza e Barão Vermelho em ritmo de folia. Em seguida, às 20h30, todo o carisma e talento de um dos maiores nomes da história da MPB: Gilberto Gil.

Uma casa cheia de histórias

O edifício que agora abriga o Centro Cultural Cazuza é um antigo casarão de 1845, em estilo neoclássico. Localizada ao redor da Praça Barão de Campo Belo, a principal da cidade, a casa tem grande valor simbólico e integra o conjunto protegido pelo Iphan desde 1958. Já há vários anos funcionava como sede da Secretária de Cultura e Turismo de Vassouras, tendo sido interditada em 2013, por questões estruturais.

A casa foi residência de importantes nomes da história de Vassouras, a cidade dos Barões de Café, tal qual o genro do Barão de Itambé, Francisco José Teixeira de Souza. Após seu falecimento, em 1871, o prédio foi transformado em sede de diversos clubes e colégios, até ser adquirido pela Prefeitura Municipal, que criou ali uma casa de cultura, até então denominada Centro Cultural Presidente Tancredo Neves, a fim de abrigar manifestações dos diversos segmentos culturais, como a Biblioteca Maurício de Lacerda e o Arquivo Público Municipal.

A família de Cazuza possui uma forte relação com o edifício, pois foi onde Lucinha Araújo, mãe do artista, nasceu. Foi também ali em frente, anos mais tarde, que ela conheceu seu marido, o empresário João Araújo. Para marcar esse vínculo familiar, foi instalado no novo centro cultural o busto de Maria Rangel de Araújo, educadora e fundadora do Colégio de Vassouras e avó de Cazuza.

Com informações do IPHAN.


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