Rodrigo Drable recebe representantes de proteção aos animais
- Jornal Ponto
- 17 de ago. de 2018
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O prefeito Rodrigo Drable recebeu no fim da tarde de quinta-feira (16), representantes e diretores de entidades e instituições de proteção aos animais de Barra Mansa. Durante a reunião, que aconteceu no gabinete do prefeito, foram discutidos assuntos relativos à proteção dos animais do município e a implantação do consultório veterinário municipal no Centro Feliz da Vida, no bairro Santa Rosa. O encontro também abordou possíveis parcerias e suporte ao trabalho das entidades nos próximos meses. Participaram as ONGs APA (Associação de Proteção aos animais), Arca de Noé, Late e Mia, GAIA (Grupo Amor aos Irmãos Animais) e o IPAN (Instituto Planeta dos Animais).
Rodrigo Drable se mostrou atento e solidário às causas das entidades. “Enfrentamos uma situação financeira delicada, mas não mediremos esforços para ajudar com parcerias e eventos o trabalho desenvolvido pelos grupos”, declarou. Entre as propostas, foi garantida a participação das ONGs em eventos públicos do município, com o intuito de angariar fundos para as entidades.
De acordo com a representante do IPAN (Instituto Planeta dos Animais), Mônica Torres, o principal objetivo do encontro foi a implantação do serviço de castração gratuita. “Não existe outra maneira ética de reduzir a população de animais de rua, que cresceu exponencialmente nos últimos tempos, se não for por meio da castração”, afirmou.
Estimativas apontam que uma cadela pode gerar centenas de filhotes em um pequeno espaço de tempo. No entanto, a expectativa de vida dos cachorros não domiciliados, ou seja, aqueles que se encontram em estado de abandono nas ruas, é bastante curta. “Atualmente, para cada 50 habitantes de Barra Mansa, há um animal nesta situação. A lei municipal nº 4330/14 garante direitos de proteção à vida e garantia de bem estar aos animais domésticos”, explicou Mônica.
A ativista afirmou a necessidade de conscientizar a população sobre o trabalho executado pelas entidades de cuidados aos animais. “As pessoas têm uma visão equivocada de que as ONGs recebem dinheiro do poder público, o que não é verdade. O nosso trabalho é viabilizado através de doações, eventos beneficentes e bingos”, explicou.
Foto: Divulgação
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