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André Correa sobre prisão: 'estou tão tranquilo que nem advogado eu tenho'


Na manhã desta quinta-feira (08), o deputado estadual André Correa (DEM), foi preso em decorrência da operação 'Furna da Onça' deflagrada pelo Ministério Público em conjunto com a Polícia Federal. Ao todo são 22 mandados de prisão, sendo 10 deles contra deputados da Alerj. As propinas, chamadas de "mensalinho", variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil. De acordo com a denúncia, André Correa recebia o valor máximo e também recebeu bônus.

Ao ser abordado por jornalistas, Correa alegou inocência: 'quem não deve, não teme'. Reiterou. Ele agradeceu também aos 47 deputados que assinaram uma manifestação de apoio a ele, enfatizando ainda que oito desses parlamentares são do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro.

André Correa também afirmou que mantem seu nome como candidato à presidência da Alerj e disse não temer o processo: 'estou tão tranquilo que nem advogado eu tenho'. Completou o parlamentar.

As prisões são provisórias e não interferem nos mandatos dos parlamentares. No entanto, a justiça pode convertê-las em prisões preventivas, o que faria com que os parlamentares perdessem seus mandatos (cinco dos dez foram reeleitos) abrindo vagas para os respectivos suplentes.

Dez deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tiveram a prisão decretada – André Correa (DEM), Edson Albertassi (MDB, nova ordem de prisão), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Jorge Picciani (MDB, nova prisão, continuando em domiciliar), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinícius “Neskau” (PTB) e Paulo Melo (MDB, nova prisão). Eles são suspeitos de usarem a Alerj a serviço de interesses da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), que em troca pagava propina mensal (“mensalinho”) durante seu segundo mandato (2011-14). De acordo com as investigações, a propina resultava do sobrepreço de contratos estaduais e federais. Além de Cabral, comandavam a organização investigada os ex-presidentes da Alerj Jorge Picciani e Paulo Melo, presos um ano atrás na Operação Cadeia Velha.

Assista abaixo a coletiva de imprensa realizada nesta manhã de quinta-feira, sobre a operação 'Furna da Onça':


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