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Estudo aponta risco de falta de água no futuro


São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória e Campinas: sete cidades brasileiras com alto risco de falta de água no futuro.

A conclusão é do estudo Atlas Aqueduct de Risco de Água, do Instituto Mundial de Recursos, feito em 189 países.

O biólogo e economista do instituto, no Brasil, Rafael Feltran Barbieri, explica que, em alguns casos, a condição natural já traz esse risco, como nos países de clima árido e desértico. Outros fatores se somam, como a degradação do meio ambiente. O Brasil tem esses dois fatores e, por essas razões, pode faltar água principalmente nas regiões Nordeste, Sudeste e no Planalto Central, onde fica a capital Brasília.

Rafael Feltran ainda menciona que, mesmo com cidades em situação preocupante, o Brasil ainda está em uma posição confortável.

Dos 17 países que enfrentam um estresse hídrico extremamente alto, 80% das águas são consumidas pela agricultura, indústria e usos nas cidades. Por isso, o biólogo defende que, além da questão de governo e da consciência da população, a indústria e o agronegócio podem amenizar o problema.

Mas nem tudo está perdido, na avaliação do pesquisador. Um dos estudos do instituto mostra como o investimento na recuperação de florestas torna os sistemas de abastecimento mais eficientes e resistentes. Para Barbieri, é importante o compartilhamento da responsabilidade.

A pesquisa mostra que 17 países apresentam alto risco de estresse hídrico, o que significa grande chance de menor oferta de água do que é utilizado. Desses países, 12 estão em regiões como Oriente Médio e Norte da África.


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