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Polícia Civil realiza operação para desarticular organização criminosa de estelionato e lavagem de d


A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da 93ª DP (Volta Redonda), realiza na manhã desta quarta-feira (16/10) a operação Gangster - Fase I para desarticular uma organização criminosa acusada de estelionato e lavagem de dinheiro. A ação visa cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas do bando e tem apoio de diversas unidades do 5ª Departamento de Polícia de Área (DPA) e do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR). Até o momento sete pessoas foram presas. As investigações, da 93ª DP com apoio do DGCOR, visavam apurar a atuação da quadrilha de estelionatários que age no financiamento de automóveis no Sul Fluminense. Os criminosos possuíam uma rede para a prática dos crime: Os líderes da organização eram donos das agências de automóveis não eram credenciadas para realizar financiamento de veículos junto às instituições financeiras. O segundo escalão era denominado de "agentes" que atuavam como revendedores autônomos de carros e os vendedores de lojas de veículos que captavam documento de vítimas. O esquema consistia no segundo escalão captar os documentos usados para montar fichas que seriam enviadas à financeiras através de uma agência de veículos cadastrada para realizar a transação. Os criminosos chegavam a pagar as primeiras parcelas do financiamento para não levantar suspeitas, mas quando percebiam que a fraude não seria descoberta quitavam a dívida com dinheiro de outros crimes. Em um dos golpes, a quadrilha financiou um veículo de cerca de R$ 90 mil utilizando documentação de uma pessoa já falecida. A apuração levantou ainda que o chefe da organização criminosa movimentou mais de sete milhões de reais durante o período das investigações. Um dos cabeças da quadrilha é ex-operador de uma instituição financeira e detinha conhecimento dos trâmites na aprovação de crédito e pagamento de financiamento de automóveis. O criminoso também já foi proprietário de agência de automóveis. Os criminosos foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro com penas que podem chegar a 60 anos.


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