PRA COMEÇO DE CONVERSA... Vita interpõe agravo de instrumento no Tribunal de Justiça, no litígio com

Em documento endereçado ao Desembargador Augusto Alves Moreira Junior, da Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça, os advogados do Hospital Vita Volta Redonda consideram absurdas as decisões tomadas pelo juiz da 4ª Vara Cível de Volta Redonda. Denunciam que a audiência especial do último dia 11 não passou de uma encenação, combinada na véspera entre o Administrador Judicial, CSN e Corpo Clínico. Relatam que, embora o Vita tenha proposto a venda para uma empresa especializada, que atenderia aos interesses dos litigantes e não prejudicaria a população, antes mesmo que a CSN se pronunciasse, foi proferida a decisão de despejar o Hospital Vita, de forma arbitrária e ilegal. Os advogados do Vita consideram que, na verdade houve o confisco dos bens e direitos do Hospital Vita, que foram oferecidos de presente ao Centro Médico e à CSN, que vão enriquecer, ilicitamente, com bens e serviços conquistados graças a quase duas décadas de trabalho do Grupo Vita.

O agravo lembra, também, que tal decisão da 4ª Vara Cível contraria acórdão proferido pela 8ª Câmara do Tribunal de Justiça, que havia se limitado a determinar a desocupação do imóvel, assim como o pagamento dos alugueis supostamente devidos. Em nenhum momento o Tribunal de Justiça determinara o confisco do fundo de comércio, apreensão de documentos e tampouco o afastamento dos diretores, para o simples cumprimento de um despejo.

Os advogados pedem que o despejo se dê mediante a venda, sob supervisão da Justiça, do Hospital Vita a um terceiro, incluindo o seu fundo de comércio, de forma que sejam quitadas as dívidas pendentes (inclusive dos aluguéis), permitindo que o Hospital Vita, com o saldo remanescente, possa funcionar em outro local.